Páginas

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Favorito #1 - RPG

Whatsup pessoal, hoje irei falar sobre meu gênero favorito de jogos eletrônicos os RPGs. Qual a origem desse fascínio que sinto por esses jogos? O que me atraí em um jogo RPG Japonês? Por que eu ainda não comprei Hyperdimension Neptunia e Atelier Rorona? O que eu mais gosto e detesto no gênero? Isso e mais alguma coisa será tratada neste post.

Tomem uma foto de gatinhos bonitinhos já de cara!
MIAU D=












INTRODUÇÃO.
Não é esse tipo de RPG #trollface
O que é um RPG? Primeiramente os RPGs foram criados por nerds que gostavam de contar histórias, basicamente um RPG é uma narração com início meio e fim bem definidos onde os jogadores “tomam” as rédeas da história. Isso seria a definição do RPG de Mesa como é chamado, onde você precisava de um Mestre que é a cabeça pensante do jogo e de jogadores que conduzam a história conforme suas ações. Os primeiros RPGs eletrônicos surgiram perto do começo da década de 90, sendo que ele já vem com um sistema pronto de combate e até alguma história, mas o jogador não tem todo o controle da aventura nas suas mãos. Essa é a característica principal dos RPGs eletrônicos, o jogador fica preso a uma linearidade que, em alguns jogos, varia de liberdade “total” (Skyrim/Oblivion) a até um túnel com cenários bonitos (Alou FFXIII). Mas então, por que os RPGs eletrônicos fazem sucesso se não há nenhum tipo de controle sobre o mundo que o jogador está jogando? Os RPGs eletrônicos, na minha visão, tem o mesmo princípio dos livros, a história é fixa e ela é contada para o jogador, como isso é feito não importa, desde que a história seja passada para o jogador e ele compreenda (ou não) o que está acontecendo ao redor do mesmo. Então, podemos concluir que jogar um RPG eletrônico é como ler um livro com gravuras, dificilmente você vai ver um RPG cuja jogabilidade tenha uma nota maior do que o enredo. O RPG de mesa funciona quase que ao contrário, o mestre dita as regras, mas são os jogadores que ditam a velocidade de como acontecem as coisas e até o rumo da história em si. No RPG de mesa são os jogadores e o mestre que contam a história e no RPG eletrônico, a história é apresentada aos jogadores.

 HISTÓRIA MELOSA.
Malditos artistas de capas da Nintendo
Acredito que o primeiro RPG que eu joguei conscientemente foi Lufia do SNES, sim o primeiro Lufia e eu tinha no máximo 7 anos de idade, ou seja, não sabia nada do que estava fazendo. Mas ainda tenho imagens do jogo marcadas na minha memória, coisas saudosas que me fazem lembrar da infância. Após isso eu só fui jogar um RPG novamente no PSX uns 3 anos depois, Breath of Fire 4 que eu joguei com meu irmão em conjunto, jogamos por quase 80 horas, só precisávamos derrotar o último chefe e estávamos tentando completar tudo o que o jogo apresenta. Porém o memory FUCKING card apagou todas as informações dos nossos jogos e eu nunca mais toquei no BoF4 enquanto eu estive com aquele PSX. Meus primos gostavam muito de Final Fantasy 7 embora eu sempre achei o jogo uma porcaria, um dia qualquer usando meu Pentium 166mhz com 16mb de memória ram e um emulador de SNES e acesso a internet discada, consegui um jogo chamado Final Fantasy 2 para SNES (Final Fantasy 4 no Japão, descobri muito depois) e a barreira da língua inglesa não me impedia de jogar mesmo eu não sabendo da história. Até o momento em que eu descobri um site de romhacking que traduzia jogos (Um abraço EvilGambit) e eu joguei o jogo em português do Brasil. Foi o primeiro RPG do qual eu cheguei no final depois do BoF4, mas a minha maldição tinha começado no BoF4, na última dungeon existia um inimigo que soltava a magia “PIP” em si mesmo, no Pip mostrava que o inimigo era fraco a eletricidade, já viram né? Claro que era uma armadilha e acabei morrendo naquele momento, pensei ok foi carregar o último save, na hora eu aperto o botão de salvar sem querer e pronto, lá se foi todo o progresso que fiz no jogo. Larguei o jogo de mão e joguei diversos outros Final Fantasies como o 5 o 6 (inclusive me confundi pois joguei o FF3 e depois o 5 e pensei, como o 3 pode ter gráficos melhores que o 5?) Secret of Mana e mais alguns mas nada até o final. Em 2002 tive que passar por uma cirurgia de Ginecomastia, naquela época meu irmão me apresentou um dos melhores RPGs que eu já joguei na vida, Tales of Phantasia. Eu estava de recuperação da cirurgia e só jogava aquele jogo o tempo todo, a maldição me atacou novamente e faltando apenas o último chefe para derrotar eu largo o jogo de mão e perco o save. O mesmo aconteceu com FF3~6 do qual eu joguei até a metade da segunda parte do jogo onde eu poderia matar o último boss a qualquer momento a maldição me atacou novamente. Isso, até que, novamente, meu irmão me apresentou meu RPG favorito de SNES, Lufia 2, foi com certeza o RPG de Snes que eu mais joguei nos emuladores da vida. Lufia 2 apresenta o sistema de dungeons aleatórias com 99 andares, o jogo é muito viciante.


SISTEMAS DE BATALHA.
Muitas horas aproveitadas com esse jogo, mais de 100 =)
Batalhas por turno ou action RPG, batalhas aleatórias ou inimigos aparecendo no cenário. Uma grande parte dos RPGs eletrônicos tem o mesmo sistema de combate, ou um conjunto deles, como é o caso de Rogue Galaxy do PS2, onde você tem encontros aleatórios com inimigos aparecendo e você jogando um jogo de ação. Outro caso é Dragon Quest IX onde você luta como um RPG por turnos, mas todos os inimigos estão visíveis no cenário e você pode desviar das lutas se assim desejar. Ambos os sistemas me agradam e tem seus pontos positivos e negativos, mas isso depende de como ele é feito, há jogos de action RPG que eu acho um saco (DAWN OF MANA ESTOU FALANDO COM VOCÊ) e outros em que eu me diverti MUITO (Um beijo Rogue Galaxy). Dragon Quest IX é um excelente jogo também e todos possuem estas características que citei no começo deste parágrafo. Este é o básico do sistema de combate que um jogo de RPG me atrai.

PONTOS LEGAIS.
Um exemplo de uma boa história =)
O que eu gosto em RPGs, todo e qualquer RPG tem que ter uma boa história e isso inclui o pacote inteiro, o jogo precisa de personagens dos quais o jogador pode ter algum carinho e afeição, RPGs tem que provocar os sentimentos das pessoas, seja ódio, alegria, tristeza. Acredito que o sucesso de muitos RPGs se deve ao fato de terem uma história caprichada e envolvente (vide FFX e até certo ponto To the Moon), raros são os RPGs famosos por inovarem em jogabilidade ou originalidade. Acredito também que o mercado de RPGs ainda é bem forte, as produtoras tentam inovar, mas não tentam arriscar de mais com seus jogos, marcas fortes como a série Final Fantasy está sempre indo atrás da solução mais segura e rentável possível e isso deixa o jogo cada vez mais previsível.








PONTOS NEGATIVOS.
Fucking "grinding"
Posso agora denotar alguns pontos negativos de jogos de RPG. Primeiro ponto, alguns RPG são difíceis de ser derrotados, porém, não falo de dificuldade das lutas em si, mas sim porque você acaba tendo que entrar em um sistema de grinding apenas para conseguir ultrapassar os desafios dos jogos. (Final Fantasy 12 me fez penar com isso) É claro que o sistema de level up e grinding é utilizado para aumentar a quantidade de horas que o jogo te oferece, só que para mim, isso é um sistema falho, fico muito feliz quando posso jogar um jogo despreocupado com grinding, andando e matando tudo que tenho pelo caminho sem ter que enfrentar inimigos difíceis que são difíceis apenas por me matar com 1 golpe só ou ter 1000000000 de pontos de vida.




Ok, os jogos de RPG que eu mais estou hypado para jogar hoje no PS3 são, Hyperdimension Neptunia e Atelier Rorona, por quê?

Só a capa já é linda XD
Hyperdimension Neptunia. É um jogo feito em cooperação da NIS com a Gust, foi lançado em fevereiro de 2011 e é simplesmente o RPG com a história mais ridícula que eu já ouvi falar, você tem que usar as deusas para salvar o mundo de GAMINDUSTRI, é um jogo que fala da história dos consoles como se eles fossem personagens vivos. ALSO, RANDOM CREATED DUNGEONS!!! Enfim, só por ser da NIS com a Gust já me deixa com água na boca. Aqui o trailer.


 
Atelier Rorona. É um jogo que também é da Gust/NIS que saiu em outubro de 2010, porém, estou no hype do jogo apenas por ser da mesma série Atelier que era originalmente da Gust. Uma das coisas que mais gosto na série Atelier são os gráficos bonitinhos e a trilha sonora. É Japão até os ossos. Na história você é Rorona, uma alquimista que precisa juntar dinheiro para que o seu laboratório não seja fechado. Trailer também.







FINISH HIM!
Bem pessoal acho que o post está longo de mais já, neste post eu falei um pouco do que eu gosto e não gosto em alguns RPGS, vou finalizar aqui e avisar que tentarei escrever nestes primeiros posts coisas que eu gosto neste mundo. Por isso o nome desta coluna se chamará “FAVORITO” Fiquem com Odin e até a próxima. ;D

Fiquem a vontade para corrigir quaisquer erros de português ou burradas que eu cometi na postagem do mesmo. As imagens eu baixei da internet, nenhuma é de minha autoria. =)

4 comentários:

  1. Fala ai, Lp! Embora RPG não seja meu gênero favorito para Games, gostei bastante do post. Não sabia desse sistema de Dungeons randômicas presente no Lufia 2, parece ser bem legal. O To The Moon eu conheci no Dash podcast, mas ele não me chamou muita atenção. Agora, meu caro, deixa eu ver se eu entendi uma coisa. O Hyperdimension Neptunia se trata de um jogo a respeito de consoles, é isso mesmo ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hyderdimension Neptunia é tipo, porra é até dificil explicar, O MUNDO é feito ao redor da indústria dos games. Inclusive aparecem vários personagens de outros jogos para ajudar as deusas xD

      É mais ou menos como se transformassem os consoles em "cidades" ou "personalidade famosas" e panz XD Mas eu ainda não joguei pra saber detalhes aprofundados.

      Excluir
  2. Massa,

    RPG = Lança Foguetes \o/!

    Breath of Fire joguei com meu irmão, um fedelho mega inteligente que adorava cachorinhos fofinhos.

    Foi uma experiência bacana!

    Abraços

    ResponderExcluir
  3. Nossa, você realmente é fera em RPG.
    Parabéns pelo post, foi muito bem elaborado.

    ResponderExcluir